Qual o risco de apagão no país?

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Atualmente, o Brasil enfrenta a maior crise hídrica dos últimos 91 anos e isso impacta diretamente  no fornecimento de energia elétrica do país, uma vez que a principal forma de se obter a energia que consumimos, é através das hidroelétricas.

 

As hidrelétricas, por sua vez, estão com os níveis de água  cada vez mais baixos em todo o país, e isso preocupa a população para os riscos de apagão no país, principalmente aqueles que viveram em 2001, quando o país enfrentou um severo racionamento de energia.

 

De lá para cá, o Brasil adotou medidas para reduzir os riscos de novos apagões no país, dentre as medidas adotadas estavam o  aumento  da conexão do sistema com mais linhas de transmissão, o que fez com que ocorresse uma melhor distribuição de energia de uma região para outra, assim uma região com alta produção poderia, suprir a que estava com uma menor geração de energia.

 

Além disso, nesta época começou-se a investir mais em outros tipos de eletricidade, como por exemplo, a geração de energia térmica, solar e eólica.

 

No entanto, mesmo com as medidas tomadas, 20 anos depois voltou a se falar em apagões. Mas afinal de contas, qual o risco de apagão no país?

 

Infelizmente, as notícias não são boas, segundo os especialistas o cenário torna cada vez mais elevado o risco de apagões por aqui, uma vez que o sistema já está operando no limite.

 

O risco de apagão aumenta uma vez que estamos nos aproximando das estações mais quentes do ano e com isso ocorre uma mudança nos horários dos momentos de pico de consumo, que ficam mais frequentes com a volta do clima quente.

 

No período de  inverno, onde o pico de consumo é a noite, no verão o pico de energia ocorre também durante o dia, em especial a tarde onde a demanda fica maior devido ao alto consumo de ar condicionado pela população por exemplo.

 

O período dos meses de outubro e novembro de 2021, são os que os especialistas apontam o maior risco de apagão, visto que o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO), que é responsável por cerca de 70% da geração hídrica de todo o Brasil, pode chegar a operar com apenas 12,6% de sua capacidade total neste período.

 

Depois deste período, é esperado que o país não esteja mais sob o risco iminente de  apagões, uma vez que irá começar a temporada de chuvas na maior parte do país.

 

No entanto, ainda não há motivos para comemorar, pois mesmo com a volta da temporada chuvosa, os meteorologistas afirmam que a quantidade de chuva deve se manter abaixo da média, sendo insuficiente para uma recuperação total da capacidade do sistema hídrico no Brasil.

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